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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eleições

Já é fato e notório que durante as eleições um imenso aparato financeiro deve ser movimentado por aqueles que almejam conquistar uma vaga eletiva. Isso ocorre em todas as esferas do poder nacional, seja lá na cidadezinha do interior ou no Distrito Federal, as arte-manhas que os candidatos utilizam são sempre as mesmas com o intuito de serem bem quistos por seus possíveis eleitores, que durante o período eleitoral gozam de um prestigio com data de validade marcada para vencer após teclarem os números do escolhido, mesmo este eleitor sendo fiel a sua promessa seu poder de barganha acabará ao término da votação.

A bem da verdade, não necessariamente é preciso fazer uso de dinheiro para conquistar votos, muitos vendem seu poder de escolha em troca de algum favor recebido, que na maioria das vezes quem os realizou o fez com verbas ou equipamentos públicos, ou seja, adquiriu prestigio beneficiando-se de um bem ou direito que é de todos gratuitamente.

Entende-se neste caso que o prestigio não é só de quem detém o direito de votar, mas também o possui quem tem as possibilidades de atender a diversos pedidos, sendo o prestigio algo que não beneficia apenas o individuo que o conquistou, mas pode ser estendido ao grupo que orbita em seu entorno.

Devemos atentar ainda para esse individuo que vende ou troca o voto por algo, pois o faz não só pelo bem ou favor recebido, age dessa maneira, em alguns casos, por nutrir laços de amizade e fidelidade com o candidato, na maioria das vezes profundamente enraizados.

Desta forma é possível observar que na cultura instalada em nossa política a prática da troca de votos é corriqueira e ao nos debruçarmos sobre esse assunto temos a sensação de que não apenas no sertão, no interior ou na capital, mas em todo país a barganha eleitoral é um vício antigo e que após as eleições o prestigio do cidadão-eleitor acaba e tudo volta ao normal até o próximo pleito. Fato este “compra de votos” que nos furta a real intenção de escolhermos nossos representantes, que é o direito e dever de votarmos em alguém e depois cobrarmos que este eleito se torne um honesto e fervoroso defensor da sociedade como um todo.

Temos também a possibilidade de votar em alguém que irá representar uma determinada categoria profissional ou levante uma bandeira em prol de alguma causa ou ainda podemos votar a favor de um projeto político que nos pareça interessante etc.

Nesse sentido eu pergunto:

Onde estão nossos candidatos para 2012?

Quem são eles?

Quais são seus projetos para o Azul?

Quem dará voz aos anseios dos “Municipais” a partir de 2013?

Proponho ao blogueiro de plantão que abra um espaço nesta excelente ferramenta de comunicação para que esses pretendentes se apresentem e nos conquistem, pois já passou da hora de colocarmos um companheiro na Câmara Municipal e aqui é o lugar do nosso primeiro encontro, manifestem-se!